A VERDADE DEVE SER MOSTRADA

Jovem morta após cantada foi ameaçada um dia antes do crime, diz delegado

Ana Elisabete levou um tiro no rosto em Nova Iguaçu; polícia tem retrato falado.

O delegado Marcos Henrique de Oliveira Alves, titular da 58ª Delegacia de Polícia, da Posse, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, que investiga a morte da jovem Ana Elisabete de Oliveira, de 21 anos, disse que ela foi ameaçada um dia antes do assassinato. Ela levou um tiro no rosto após rejeitar a cantada de um homem no meio de uma festa de Carnaval no bairro Miguel Couto.

Uma prima que prestou depoimento na delegacia disse a Alves que Ana Elisabete que presenciou a ameaça.

- Um dia antes [do crime] houve uma discussão. Ela [testemunha] presenciou ele falando que se ela [Ana Elisabete] 'não fosse dele não seria de mais ninguém' e que ele iria matá-la.

Até o início da noite desta quinta-feira (23) o Disque-Denúncia do Rio de Janeiro recebeu 12 ligações com informações sobre o assassinato da jovem.

O crime aconteceu por volta das 3h50 de quarta-feira (22), na rua Professora Marli Pereira de Carvalho, perto da Praça de Miguel Couto. Segundo testemunhas, Ana Elisabete estava se divertindo com amigos quando foi paquerada por um homem. Ao ser repelido com um tapa, ele sacou uma arma e disparou contra a jovem, que morreu na hora. O atirador conseguiu fugir.

Ana Elisabete foi enterrada nesta quinta, no cemitério de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense.

A Polícia Civil do Rio divulgou nesta quinta-feira o retrato falado do suspeito de ter cometido o assassinato. As denúncias foram encaminhadas para a Delegacia da Posse (58ª DP), que investiga o caso.

noticias.r7

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