A VERDADE DEVE SER MOSTRADA

Comércio eletrônico deve crescer 25% em 2012, para R$ 23,4 bi

As vendas via Internet devem registrar crescimento de 25% em 2012 na comparação com o ano passado, atingindo faturamento de R$ 23,4 bilhões, segundo dados da e-bit, consultoria especializada em comércio eletrônico, divulgados nesta quarta-feira.

De acordo com a e-bit, na primeira metade deste ano, as vendas devem somar R$ 10,4 bilhões.

Em 2011, conforme a consultoria, o setor teve faturamento de R$ 18,7 bilhões, 26% mais que no ano anterior.

No ano passado, o tíquete médio das compras foi de R$ 350, com 9 milhões de pessoas realizando compras via Internet pela primeira vez, sendo 61 por cento desses consumidores pertencentes à classe C. Assim, o setor contabilizou 32 milhões de pessoas que compraram, pelo menos uma vez, por meio deste canal.

"Em 2012, o 'e-commerce' deve continuar crescendo, no mesmo ritmo apresentado em 2011", afirmou a e-bit em nota, citando como incentivos a redução da taxa básica de juro e de impostos.

Em 2011, os produtos mais vendidos via Internet pertenciam às categorias de eletrodomésticos, informática, eletrônicos, cosméticos e perfumaria/cuidados pessoais e moda e acessórios, respectivamente.

A consultoria divulgou ainda dados referentes aos sites de compras coletivas, responsáveis por faturamento de R$ 1,6 bilhão no último ano, com 9,98 milhões de consumidores.

Ainda segundo a e-bit, o público de compras coletivas é majoritariamente feminino, equivalente a 64% do total.

Sites na mira do Procon

Apesar do crescimento do setor, algumas empresas ainda enfrentam as consequências da combinação entre elevado volume de vendas e problemas logísticos para cumprir as entregas no prazo.

A B2W (BTOW3), líder do setor e que vem adotando medidas conservadoras para colocar as operações nos trilhos novamente, foi alvo nesta quarta-feira de uma determinação da Fundação Procon-SP suspendendo as atividades de comércio eletrônico dos sites da empresa -Americanas.com, Submarino e Shoptime.

A suspensão foi determinada por 72 horas em todo o Estado de São Paulo, após problemas no atendimento aos consumidores registrados em 2011.

(Por Vivian Pereira)
economia.uol

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