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Equipe de filme crítico a Maomé recebe ameaça de morte, diz jornal

Algumas das pessoas vinculadas ao filme crítico a Maomé que provocou violentos protestos em países muçulmanos receberam ameaças de morte e temem por suas vidas, informou neste sábado o jornal "Los Angeles Times".

Steve Klein, que trabalhou como assessor de roteiro e porta-voz do filme, assegurou ter recebido uma ameaça de morte que, mais tarde, foi repassada ao FBI.

Segundo Klein, seu amigo Joseph Nasralla, que também recebeu ameaças, também foi ao FBI e, posteriormente, decidiu se isolar até que a situação volte ao normal.

Já o cineasta Nakoula Basseley, que supostamente seria o realizador do filme, também foi interrogado por agentes federais na noite de ontem, informou neste sábado a emissora "CBS".

Na última quinta, um membro da equipe de produção que trabalhou no filme assegurou que o autor do filme era mesmo Nakoula, que se declara um cristão copta.

O elenco e a equipe de filmagem do filme, formadas por umas 80 pessoas, sustentam que foram "enganados" sobre o propósito do filme nos testes de casting iniciados em julho de 2011 pelo produtor.

Em declarações à emissora "CNN", os participantes do filme, que passou despercebido nos Estados Unidos, se declararam "profundamente entristecidos" pelas mortes no ataque ao consulado americano em Benghazi (Líbia), onde faleceram o embaixador Chris Stevens e outras três pessoas.

O filme, que foi repudiado pelos muçulmanos, gerou uma onda de distúrbios frente às legações diplomáticas americanas. Apesar das manifestações violentas registradas ontem, a maioria das cidades amanheceram em calma hoje.

No entanto, a rede terrorista Al Qaeda na Península Arábica pediu para a população articular novos protestos para expulsar os embaixadores americanos dos países muçulmanos.

Fonte: www1.folha.uol.

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