Polícia faz varredura em redes sociais

A Polícia Civil do Rio Grande do Sul está buscando o depoimento de testemunhas nas redes sociais para esclarecer a tragédia na boate Kiss, em Santa Maria. A equipe de inteligência faz uma varredura na internet para filtrar o enorme conteúdo que vem sendo publicado em redes sociais como Twitter e Facebook.

A polícia procura a versão de sobreviventes para solucionar contradições a respeito do incêndio. "A partir de hoje vamos concentrar esforços ao máximo em ouvir as pessoas que se encontravam no momento do fogo.

A inteligência do delegado Emerson Wendt (especializado em crimes cibernéticos) fez rastreamento na internet, especialmente nas redes sociais, já que houveram várias postagens. Uma triagem está sendo feita para que essas testemunhas tragam formalmente seus relatos", afirmou em coletiva na manhã de hoje o delegado Sandro Meinerz, um dos responsáveis pelas investigações.

Segundo Meinerz, a polícia civil se preocupou ontem, dia da tragédia, em fazer a identificação das vítimas e auxiliar o trabalho de resgate dos bombeiros. Hoje, está sendo reforçado o trabalho - já iniciado no domingo - de escutar as testemunhas para chegar à responsabilização do incêndio. Por isso, a polícia pediu e a justiça concedeu a prisão provisória de 4 pessoas. Embora não confirmado oficialmente, é provável que se trate dos donos da boate Kiss e de dois músicos que tocavam no local na madrugada de ontem.

R7.com