A Lácteos Brasil (LBR), empresa que controla a Parmalat e outras nove marcas de laticínios no país, entrou com pedido de recuperação judicial, segundo informou nesta sexta-feira (15) a Monticiano, empresa que tem participação na companhia em parceria com a Laep.
Maior fabricante de laticínios do país, a LBR, que foi criada a partir da fusão das empresas Bom Gosto e LeitBom, produz mais de 2 bilhões de litros de leite por ano, tem cerca de cinco mil funcionários e possui uma cadeia de 56 mil produtores de leite em diversas regiões do país.
Entre as marcas controladas pela LBR estão também a Poços de Caldas, Bom Gosto, Líder, LeitBom e Ibituruna.
Maior fabricante de laticínios do país, a LBR, que foi criada a partir da fusão das empresas Bom Gosto e LeitBom, produz mais de 2 bilhões de litros de leite por ano, tem cerca de cinco mil funcionários e possui uma cadeia de 56 mil produtores de leite em diversas regiões do país.
Entre as marcas controladas pela LBR estão também a Poços de Caldas, Bom Gosto, Líder, LeitBom e Ibituruna.
Dívida de R$ 1 bilhão
"A empresa está pedindo um fôlego para os credores financeiros", disse a assessoria de imprensa da LBR, confirmando o pedido de recuperação judicial. "Já havia um plano de recuperação operacional e o que vai ser feito agora é aprofundar isso."
Hoje, o grupo possui endividamento de R$ 1 bilhão, sendo o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) um dos principais credores. O banco fez um aporte de R$ 700 milhões na operação que criou a LBR.
A recuperação judicial é uma medida legal que tem o objetivo de evitar a falência e possibilitar a recuperação financeira da empresa, ao permitir que ela possa apresentar aos credores, em juízo, propostas para o pagamento das dívidas.
Troca de comando
Também nesta sexta-feira, a companhia confirmou a saída do presidente-executivo Marcos Povoa, que será substituído por Rami Goldfajn. Um novo diretor-presidente, Nelson Bastos, será responsável pela reestruturação financeira da empresa. "O presidente chegou a um acordo com os acionistas e saiu", disse a assessoria de imprensa, acrescentando que "a empresa não está demitindo ninguém".
Originada no final de 2010 a partir da fusão entre Bom Gosto e LeitBom -controlada pela Monticiano-, a LBR recebeu mais de R$ 2 bilhões do BNDES, da GP Investments e de acionistas da Laep, controladora da marca Parmalat no Brasil.
Originada no final de 2010 a partir da fusão entre Bom Gosto e LeitBom -controlada pela Monticiano-, a LBR recebeu mais de R$ 2 bilhões do BNDES, da GP Investments e de acionistas da Laep, controladora da marca Parmalat no Brasil.
No final de janeiro, a Laep aprovou uma emissão de ações, citando a urgência em obter recursos diante da situação financeira da sociedade. Também no mês passado, a Laep havia alertado sobre a possibilidade de ficar com o patrimônio líquido negativo se o BNDES reduzisse a avaliação da LBR.
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