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Novo terremoto na Itália causa morte e destruição

Número de mortos em decorrência do terremoto na Itália sobe para 17. Tremores causaram desabamento de fábricas e de igrejas centenárias.

Subiu para 17 o número de mortes ocasionadas pelo terremoto de 5,8 graus na escala Richter que atingiu na manhã desta terça-feira (29) a região da Emilia Romana, no norte da Itália.

De acordo com as autoridades, outras cinco pessoas ainda estão desaparecidas.

O abalo foi seguido por pelo menos duas réplicas fortes na região, de 5,6 e 5,1 graus, de acordo com o Serviço Geológico dos Estados Unidos.

O abalo espalhou pânico entre moradores da região, já que alguns ainda vivem em barracas, devido ao tremor de pouco mais de uma semana.

De acordo com a Defesa Civil na região, por enquanto foram contabilizadas 15 mortes e centenas de feridos. Além disso, foram recebidos cerca de 6.000 pedidos de evacuação. Segundo o jornal italiano Corriere della Sera, dez pessoas ainda estão desaparecidas.

O tremor teve seu epicentro na Província de Modena, região de Emilia Romagna, a 40 km da cidade de Bologna e a 59 km de Parma.

O abalo ocorreu às 9h (hora local, 4h em Brasília), na mesma região atingida por um terremoto no dia 20 de maio, que deixou sete mortos. Os dois tremores tiveram uma profundidade muito parecida, de cerca de 10 km.

Enquanto tentam identificar as vítimas, as autoridades já anunciaram a morte de três trabalhadores — um italiano, um marroquino e um indiano —, após o desabamento de uma empresa de construção na comuna de San Felice Sul Panaro, e de um técnico italiano que esteve na fábrica hoje para comprovar sua estabilidade.

Em Mirandola, foram registradas duas mortes em outra fábrica, enquanto que em Concordia um idoso morreu ao ser golpeado por um pilar.

Além disso, outras duas pessoas morreram em Finale Emilia e em Cavezzo, assim como o pároco de Rovereto di Novi.

Réplicas

O tremor de 5,8 graus foi seguido por até 40 réplicas de menor intensidade até que, às 13h (hora local, 8h em Brasília), aconteceram dois novos terremotos, de 5,6 e 5,1 graus na escala Richter, segundo o Serviço Geológico dos Estados Unidos.

Estes terremotos pioraram a já grave situação na região, causando novos desabamentos nos edifícios e igrejas, embora desta vez não tenham sido registradas vítimas.

Por precaução, as repartições públicas e colégios de toda a área foram evacuados, assim como as fábricas, entre elas as das automobilísticas Ferrari, Lamborghini e Ducati.

A imprensa italiana informou o desabamento da torre de San Felice sul Panaro, da basílica de San Francisco, em Mirandola, e de outras igrejas da zona.

Além de Emilia Romagna, o tremor foi sentido em todo o norte e centro do país, nas regiões de Gênova, Lombardia, Piemonte, Vêneto e Toscana, provocando a evacuação de diversos edifícios públicos em cidades como Milão, Bolonha e Florença.

As autoridades ferroviárias da Itália suspenderam o trânsito de várias linhas na região para avaliar possíveis danos.

O primeiro-ministro italiano, Mario Monti, compareceu perante os jornalistas após o terremoto para garantir que "fará todo o possível e o mais rápido possível" para levar ajuda aos cidadãos.

Confira o Mapa da Emilia Romana, no norte da Itália, local onde ocorreu o terremoto.


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