Advogado da família aguarda conclusão de inquérito policial. Segurança suspeito por morte está preso desde a sexta-feira (17).
O advogado da família do motorista que morreu asfixiado durante uma briga com seguranças de um shopping da capital, no sábado (11) disse nesta quarta-feira (22) que pode entrar com uma ação na Justiça contra o estabelecimento.
A vítima morreu depois de uma confusão com funcionários de uma loja e com seguranças do shopping. O atestado de óbito indica insuficiência respiratória aguda e fratura da coluna cervical. O advogado Antonio Sampaio disse que aguarda uma reunião com os representantes do shopping e a conclusão do inquérito policial. “Mas não descartamos entrar com uma ação no Ministério Público”, garante.
O advogado da família da vítima pretende entrar em contato com o Ministério Público para questionar o comportamento dos policiais militares que atenderam a ocorrência no shopping no dia do crime.
“Todo tipo de morte violenta deve ser motivo de objeto de investigação e é infantil qualquer informação de que ele tenha sofrido um infarto quando ele estava sangrando com muitas escoriações pelo corpo. Não podemos nos contentar apenas com estas informações. É necessário apurar o caso”, disse.
Na quarta-feira (15), a viúva da vítima foi à Secretaria de Estado da Segurança Pública acompanhar o andamento das investigações e saiu de lá com a promessa de que os responsáveis serão punidos.
A Polícia Federal autuou o shopping porque a autorização para serviço de segurança particular está vencida. O delegado responsável pela apuração da morte disse que já entendeu como ocorreu o fato. Representantes do shopping estiveram na casa da mulher da vítima.
Foi preso na sexta-feira (17) um segurança de 39 anos, suspeito de participar da morte. O mandado de prisão foi expedido pelo juiz Guilherme Diamantino de Oliveira Weber, da 8ª Vara Criminal.
Na segunda-feira (20), o advogado do segurança entrou com o pedido de revogação da prisão do seu cliente defendendo que não existem elementos jurídicos para manter o segurança preso, pois o suspeito tem residência fixa.Ele cita ainda que a morte aconteceu no momento em que o segurança estava desenvolvendo suas atividades no trabalho.
G1 Sergipe
(Foto: Reprodução/TV Sergipe)
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